22 de nov. de 2006

Os Anões

Exercício de memória: demos nome aos anões, da esquerda para a direita. Veja comentários.


O mais importante hoje, porém, é a quantidade de anões. Se é que você me entende.

7 de nov. de 2006

Vão

Então. Aí eu entrei no banheiro do Diamond e fui lá para as... hmmm... "cabines". Um jeito estranho de se começar um texto, tanto sintática quanto semanticamente. Bem, não é o ponto aqui.

Lá dentro estava eu, e algo me chama atenção. Não sei para que ponto da "cabine" você, leitor, olha durante aquele tempo. Mas eu não tenho nenhum lugar em especial, nenhum ponto fixo. Normalmente o cérebro toma conta e fico cego durante um tempo. Cego no sentido de olhar pra qualquer lugar e não ver nada.

Porém, naquele instante sublime de tempo, meus olhos se reanimaram sozinhos e enviaram uns impulsos elétricos. Pois naquele instante, vi o motivo deste artigo.

O vão.

Pensem. Porta à frente, parede atrás, paredes dos lados. Privacidade, certo? Porém, nessas paredes dos lados, há um vão, um esquisito, deslocado e intrigante vão, que as impede de encontrar com o chão. E isso só acontece em banheiros de shopping, se não me falhe a memória (a tal velha que joga comida fora a guarda o título deste blog).

Por que? - eu pergunto. - Por que, nos sete círculos celestes, existe aquele vão, ó vida?

Circular o ar? Ora, isso seria dividir o mau cheiro entre todos (desculpe, você não precisa imaginar esta cena). E depois, os boxes são abertos por cima. Já circula ar suficiente por ali.

Negócios ilícitos? Só pode ser. Quem iria desconfiar de uma dupla de mau-encarados que escolhe "cabines" convenientemente colocadas uma ao lado da outra? Ali dá pra passar dinheiro, drogas, celulares, enfim, qualquer coisa que possa ser ilícita. Até uma mala cheia de dinheiro.

Fiquei pensando durante um tempo, até que percebi que dava pra ver o outro box através do reflexo no chão. Piso de granito, bem cuidado e limpo, mais uma iluminação boa. Dá nisso. E aí, espionagem passou a ser um motivo para o vão.

Sorte que saí precisamente quando entrou alguém na "cabine" ao lado...