19 de dez. de 2007

Rê-vêi-on

Eu sei que estou há mais de um mês sem escrever. Tem muita gente que tá sentindo falta do meu alter-ego virtual por aí. Um amigo meu até me perguntou se eu tinha brigado com a galera.

Bom, acontece que é fim de ano, e ao invés de todo mundo dar uma relaxada e entrar 2008 com as baterias recarregadas, não. Todos querem tudo pra ontem de manhã (esse é um recado para os meus clientes). Como se a virada do ano fosse um marco histórico, uma data limite super importante e que tudo o que não for feito em 2007 será ruim.

Ora... Por favor.

Tá, tudo bem, o reveillon é uma coisa legal, a virada de mais um ano, mais um ano se passou e tal, mas fora isso, é a virada comum de um mês, ou a passagem de um dia para o outro. Normal. Não tem nada de mais em começar um projeto no fim de 2007 e terminar no início de 2008. O que tem? Só porque ele começou em Janeiro ao invés de Dezembro vai dar azar? É pior? Cheira mal?

Enfim. Isso foi mais um desabafo do que um artigo propriamente dito deste espaço. Mas como eu já tava ficando sufocado por isso tudo e um desabafo agora ia cair bem, resolvi juntar uma coisa na outra. Aliás, esse sufocamento é um dos motivos do atraso por aqui. Cheguei a conclusão de que o fim do ano faz a relação entre eu e meu computador pessoal ser fria e distante.

Não gosto muito de usar este endereço para minhas coisas pessoais, a não ser que tenham sido experiências únicas -- como muitos de vocês já leram por aqui -- mas de vez em quando eu posso. Em 2008, voltaremos com a programação normal e com a falta de sentido característica daqui.

É provável que este não seja o último artigo do ano, mas mesmo assim, desejo dois mil e oito coisas boas pra vocês no ano que vem, e voltem sempre ao Trapos Coloridos. Este pode atrasar, congelar e parar, mas morrer nunca. Não enquanto eu possui um cérebro. Acredite, eu tenho. Eu acho.

PS: Acessem o Campeonato Metropolitando de Futebol Fictício! Contém nomes de 120 jogadores, todos inventados por mim. Edite os resultados e no fim veremos quem foi o campeão.

PS2: Desculpe. Havia me esquecido do título do artigo. Não ficou muito bom, mas depois eu mudo de novo.

6 de nov. de 2007

Arrefecimento global (das relações)

Algumas vezes eu realmente acho difícil manter algumas amizades. Mas antes que vocês, caros leitores, pensem que é porque a outra pessoa é insuportável, não. Não é essa a razão. (edição: muito antes pelo contrário!)

Eu tenho pensado frequentemente naquela história de que você precisa fazer tudo o mais rápido possível, pra que depois você possa ter mais tempo e tals. Mas esse tempo que você ganha é gasto com mais trabalho, e portanto não muda nada.

É, eu estou botando a culpa no trabalho sim. Porque eu tenho plena consciência de que não faço isso por mal; esqueço mesmo. Muita coisa na cabeça, várias coisas pra resolver, e nesse meio tempo você pensa numa pessoa que você não vê há muito, fica com vontade de mandar um e-mail, ligar, marcar alguma coisa, e no meio do expediente esse pensamento já se esvaiu há muito.

Parece uma fração de segundos no meio desse turbilhão, mas pra mim não é. É muito importante, eu gosto de valorizar as minhas amizades. Mas às vezes eu não consigo... Porque não consigo mesmo. Não é porque não quero, não é porque não gosto dos meus amigos. É porque não tá dando.

Tenho medo de que fique cada vez mais assim. Mundo globalizado, internet, mas a pressão e as demandas só aumentam, em todos os setores. Ou seja, ao contrário do que se pensa, a globalização pode também afastar as pessoas. Infelizmente.

Aos que se sentem longe de mim, perdão. Tomara que vocês saibam como é isso. Aos que não se sentem, que bom. Pelo menos com alguém eu tenho conseguido fazer algo. :)

Felicidades, galera.

22 de out. de 2007

Trailer

Seu Evilásio era um homem comum.

- Uahhh... Cinco e meia já?


Ele tinha um carro comum, um trabalho comum.

- Bom dia, chefe!


Ele tinha amigos comuns, e uma vida comum.

- Fala, Evil!
- E aí, cara!


Tudo na vida de Evilásio era comum.
Tudo, exceto por uma coisa.

... Ele não era um inquilino comum.

- Mas Sr. Barriga, se eu largar o Totó por aí, o que será dele?


Neste verão...

- Ô Evilásio! Abaixa o som, ninguém gosta de funk carioca aqui em cima!
- Ora, Dona Geralda, abra seus horizontes musicais!


... prepare-se para ficar...

- Sr. Evilásio, a vizinhança está reclamando muito, vou ter que cancelar o nosso contrato de aluguel.
- Não seu Barriga, por favor! Eu te dou um... um spa de presente! O que acha?


... de saco cheio.

- Ô seu Evilásio! Pára de sapatear aí em cima, tá fazendo uma barulhada aqui embaixo!
- Lá lá lá, eu sou o Gene Kelly...


RESIDENTE: EVIL.

- O que foi? Não gostou do spa?


Em dezembro nos cinemas. (Na verdade, não.)

[Tudo porque uma vez estávamos no Minas Shopping e o filme em cartaz era Resident Evil. Só que tinha uma letra a mais, e isso foi a inspiração.]

15 de out. de 2007

Blog Action Day

Eu acredito no poder que a Internet tem de dar voz a quem nunca ou pouco foi ouvido. E é por isso que hoje, no Blog Action Day, o assunto é meio-ambiente.

Bloggers Unite - Blog Action Day

Outro dia eu estava zanzando por um fórum quando vi uma mensagem com o título "Global Warming". Pensei ser alguém consciente, com mais algum dado alarmante e fazendo algum alerta. Mas para a mais completa decepção, era apenas um estadunidense que dizia que o aquecimento global é uma farsa.

Viu este sentimento de revolta que você sentiu? Pois é, é o peso da frase. E o peso de tudo o que vem junto com ela. Será possível que eles sejam tão alienados como pensamos que são? Será possível que eles realmente acreditam que o aquecimento global é só uma grande conspiração da União Européia para diminuir o poder econômico estadunidense?

Talvez este internauta tenha sido vítima da manipulação de informações que as grandes redes de TV deles fazem. Omitem algumas, convenientemente para que o governo não seja atacado por não ter assinado protocolos de Kyoto e acordos de créditos de carbono.

Ironicamente, o maior ativista desta causa é o ex-futuro presidente dos Estados Unidos e ganhador do Prêmio Nobel, Al Gore. Vai entender.

Outras coisas que eu não entendo: porque demora-se tanto a fabricar carros elétricos em massa se já há tecnologia para isso há muito tempo? Será possível que o interesse das grandes petrolíferas pode ficar acima do futuro de nossos netos e bisnetos?

Porque é que até hoje não inventamos uma forma de captar a energia do sol, totalmente limpa, em abundância e longe de acabar, ao invés de tirarmos energia da água, das florestas e de petróleo, devastadoras e poluentes?

Porque é que vejo até hoje pessoas que lavam a calçada da rua com mangueira, desperdiçando um mundo de água, enquanto que existem pessoas que quase morrem por que só têm acesso a um balde de água barrenta pra beber?

Porque é que ainda tem gente que joga lixo pela janela do carro no meio da rua, como vi outro dia mesmo?

É, é fácil criticar políticos corruptos, e na verdade é justo e razoável. Porém, o exemplo tem que partir de nós mesmos. Não podemos simplesmente criticar os governantes, como se tudo o que temos que fazer é ir às urnas de 4 em 4 anos e pronto. Depois eles que se virem. Um país se faz pelas suas pessoas e não pelos seus governantes. E o mesmo vale para o nosso planeta.

Eu procuro ser ambientalmente correto. E você?

10 de out. de 2007

Oceania de Gols

E, menos de um ano depois, a meia do Roberto Carlos ainda fresca em nossas mentes, lá vamos nós de novo. Eliminatórias para a Copa da África do Sul. Bwana futebol! No entanto, o assunto de hoje não é o Brasil.

Pouca gente sabe que as eliminatórias fazem parte da Copa do Mundo. A Copa é um evento global, que tem quase 3 anos de duração. E não poderia se chamar "Copa do Mundo" se assim não o fosse. E exatamente por isso, todos os países filiados à FIFA, sem exceção, participam da competição, excetuando-se desistências e penalidades impostas.

E o legal disso é que temos jogos nos quatro cantos do mundo, principalmente onde nem se tem idéia que há futebol. Lembro-me bem como me diverti com os placares das eliminatórias da Oceania. E este ano já começou.

Que, tal por exemplo, a ínfima vitória de 12 a 1 das Ilhas Salomão sobre a Samoa Americana? Ou ainda, os 16 a 0 de Fiji sobre os coitados de Tuvalu, sendo 10 só no primeiro tempo? A Samoa Americana pelo menos se recuperou no saldo, vencendo Vanuatu por míseros 15 a 0.

Ou seja, é diversão que não acaba mais. É uma pena que a Austrália não faça mais parte da OFC e a Nova Zelândia só entre na segunda fase, pois estes enfiavam era mais de 30. Vejam só a lista de gols deste jogo, que coisa fantástica. Detalhe: um jogador só marcou 13 gols.

Isso sim é que é jogo de Copa do Mundo.

PS: Sei que estou zoando só porque sou brasileiro. Imaginem o que eles falam lá do nosso rúgbi...

4 de out. de 2007

Parabéns

Em Outubro de 1977, começava uma saga, que completa 30 anos este mês.


Curvem-se diante do mestre!

Alguns reviews aqui.

1 de out. de 2007

Rainha

Não é de hoje que a imprensa esportiva olha o futebol brasileiro com saudosismo. Naquele tempo sempre era melhor, mais romântico, mais bonito. Hoje é preparo físico, calendário, contratos milionários, empresários. É futebol de resultados acima de tudo. Não se pode dizer que o São Paulo joga um futebol bonito, por exemplo. É eficiente. É vencedor, sem dúvida, mas bonito? Difícil.

E agora apareceu uma razão para que entendamos tal saudosismo. E essa razão tem nome: Marta.


O futebol feminino é diferente, porque o preparo físico das mulheres é diferente, portanto há mais técnica do que raça -- como "naquele tempo". E a técnica aparece como nunca. Quem viu o Brasil jogar na Copa do Mundo da China, sabe do que eu falo. O futebol feminino de hoje é o futebol masculino dos anos 50 e 60. Inclusive com o(a) craque do Brasil.

Sim, eu comparei sim: eu não vi Pelé jogar, mas estou vendo Marta.

Parabéns, Brasil.

21 de set. de 2007

RSS

Pra parodiar um colega, não, não estou rindo. RSS é a minha nova mania. Leio tudo que leio sempre em um só lugar. Simples e fácil.

Pra vocês terem uma idéia, assino atualmente 71 feeds. De acordo com o Google Reader, que é o leitor de RSS que eu uso, nos últimos 30 dias li 2920 items, entre notícias populares, de futebol e tecnologia, webcomics, posts de blogs amigos, comentários nestes posts, matérias sobre música e cinema e uma lista das músicas que eu ouço. E ainda deve vir mais.

Além disso tudo, ainda achei uma extensão bala para o Firefox, Google Reader Notifier. Eu nem preciso ficar visitando o Google Reader pra ler tudo.

Às vezes demora a chegar algum item, como nas vezes em que escrevo aqui e só depois de um tempo é que aparece no Reader (sim, eu assino o meu próprio conteúdo, e não, isso não é egocentrismo).

Só de blogs, são 23 feeds. E assim não preciso carregar 23 abas no navegador pra verificar os blogs, um por um. A exceção é A Oitava Casa, que não tem RSS publicado. Mas não tem problema, eu me acostumei a ir lá quando os comentários (que possuem RSS) fervem por lá.

Some isso à verificação automática de emails via extensão semelhante, e tem-se aí um desafio à disciplina no trabalho. Mas eu passo por ele bem.

Eu acho.

20 de set. de 2007

Gororobas gostosas

Normalmente, chamamos de gororoba algo de comer que não está lá com um cara muito boa, e-barra-ou tem um gosto meio sem graça, uma cor meio uniforme, enfim, gororoba, vocês sabem. Mas a gororoba referida no título é de outro tipo. A mistureba que fica boa.

Sabe, há momentos do dia em que você sente que precisa comer algo pelo simples prazer de comer algo, e não pela fome. Nesses momentos, a fome é nula. Come-se pelo prazer. É o pecado da gula na sua mais pura expressão.

Aí você chega na cozinha e se depara com... nada. Não há nada já pronto que te apeteça. Biscoitos? Nah. Não tem sorvete. Não tem chocolate. Miojo é meio sem graça. Arroz com feijão é bom, mas não é isso que estou procurando.

Enfim, a criatividade aparece. Um pão de batata, mais queijo prato, requeijão em abundância (inclusive, tenho uma teoria de que um copo de requeijão tem a quantidade exata para um pacote de biscoitos água e sal, sem tirar nem por, mas isso é uma outra história), acho mais um catchup aqui, uma mostarda ali... E voilá! Nouvelle cuisine de primeira!

E o que dá mais prazer é que é alguma coisa que saiu do nada, foi criada por você e é gostosa.

A única parte ruim é que isso contribui para o Projeto 90, que venho tentando evitar a todo custo.

E eu hei de conseguir, infiéis!

19 de set. de 2007

Are you asking for a challenge?

Eu não havia sido desafiado oficialmente, mas ia fazer mesmo assim. Porém, não precisei mais quebrar o protocolo, pois o desafio oficial veio. Aí está:

1. Pegar o livro mais próximo.
Tem alguns livros aqui na minha estante, que é onde os livros mais próximos se encontram. O mais à esquerda é "O Mundo de Sofia", de Jostein Gaarder. Dispensa maiores comentários.

2. Abri-lo na página 161.
Eu até pensei em pegar outro livro, mas descobri que ele não tinha página 161. Era "Tristessa", de Jack Kerouac. Não li ainda, mas pretendo.

3. Procurar a 5ª frase completa.
Por "frase completa" estou interpretando que é uma passagem que faça algum sentido, mesmo que fora de contexto.

4. Postar a frase no blog.
"- Mas isto não é tudo. Todos os carimbos estão em norueguês! Veja só: regimento da ONU! E todos os selos também são noruegueses..."

Imagine se eu colocasse apenas "Mas isto não é tudo." Ia ficar totalmente sem sentido.

5. Não escolher a melhor frase nem o melhor livro (usar o mais próximo)
Ha! Não escolhi a melhor frase (a passagem citada é realmente a 5ª frase), nem o melhor livro (ele é realmente o mais próximo).

6. Repassar o desafio para cinco blogs
Hmmmm.... Muitos blogs. Vejamos:

Retrato Pra Cacá, simplesmente por que ela é linda.
Superficial como um Espinho, porque há saudade e curiosidade.
Ok, você venceu, batata frita, porque sim.
PHD Diário, porque ele está em outro país.
Frases Apenas, porque ela está sumida.

7. O que você está achando desse livro?
Eu ainda não li, acreditam? Resolverei isso em... quem sabe uns... 30 dias. Eu volto aqui pra contar, ok?

P-por hoje é s-só, pe-pe-pessoal!

10 de set. de 2007

Houston...

Às vezes me vêm umas teorias nesse emaranhado cinzento que existe em minha cabeça que fazem até eu mesmo me achar estranho.

Existem problemas muito sérios, desses de alto impacto, que acarretam decisões de igual importância para serem resolvidos. Aparentemente, ficar sem tê-los por um bom intervalo de tempo pode resultar na perda da habilidade de confrontá-los. Ou pelo menos na abordagem, ou na coragem, enfim. Na sua força.

É muito complexo.

Com um parágrafo como esses, qualquer pessoa poderia inferir que estou passando por um deles. E o fato de estar me sentindo de mãos atadas por causa de outro problema, que é ocasionado por outro, só faz tornar tudo um grande problema que é maior do que meus golpes especiais.

Ontem mesmo soltei a frase: "vou dormir e amanhã tudo estará resolvido, como num passe de mágica". Podia ser assim mesmo. Pelo menos um dia.

Pra arrematar e não deixar vocês, meus leitores, preocupados: não estou triste. Só estou com um pouco de medo do meu futuro. E sem nenhuma ação imediata pra tomar. Deve ser nessas horas que a gente amadurece, então vamos lá.

20 de ago. de 2007

Pendurador de Penhascos (cont.)

NA: É impressionante como no artigo anterior o assunto principal ficou totalmente de lado e a novela roubou a cena. Bem, como dizem os jupiterianos do sul: se você faz um coisa e os outros não deram atenção, coloque uma fantasia roxa e comece a dançar.

[INFORMAMOS QUE ESTAMOS COM UM PROBLEMA EM NOSSOS EQUIPAMENTOS. VOLTAREMOS EM BREVE.]

- --ão.
- O quê? Mas como isso pode ser possível, Rafael Firmino?
- Eu não sei, Joana Amélia. Eu não sei.

(Enquanto isso, na casa dos Rodríguez...)

- Tudo bien, hija. Usted puede viajar con el brasileño. Mas tiene cuidado. La estradita es muy perigossa. No carregue los doces--
- ... no cesto, cuidado com o Lobão, já sei, papai.
- No hay poco cuidado. El Lobón és una criatura feroz!
- Tá bom, papai. Pode pegar aquele xale vermelho para mim?

(Na casa dos Amélia, Joana entra em seu quarto de repente, chorando. Música dramática de fundo.)

- Mas... Rafael... Eu não... sabia...

(Joana vai até a janela e vê o fusca preto partir em direção ao pôr-do-sol).

---------

A seguir, cenas do próximo capítulo:

-- 1 --
- Como será que está a vovó Rodrig--
- Decadence avec Elegance! Decadence avec Elegance...

-- 2 --
- Tem certeza disto, Joana?
- Sim, mamãe. Inclusive não vou usar o nosso vestido vermelho de bolinhas pretas para que eu não seja reconhecida.
- Mas você vai encontrá-lo?
- Não sei, mamãe. Passarei na casa de tia Miga e falarei com ela. Ela tem muitos amigos, talvez um deles tenha visto alguma coisa...

-- 3 --
- Atenção, atenção todos! O resultado do Concurso Anual de Cortes de Cabelo de Juniópolis está em minhas mãos! (pausa) E o vencedor é...

----------

Câmeras
ABELARDO FONSECA
ENRICO CAJU
ADEMIR CARIJÓ

Dublês
DADINHO
GUILHERME "LIMÃO" DUARTE

Cozinheiros
RENATO VIEIRA
BEATRIZ ALVARENGA
CLEMERSON ARAÚJO

Esta é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com
pessoas, lugares ou piadas reais é mera coincidência.


Nenhum animal foi ferido durante a produção
deste capítulo da novela.


Filmado no local em Juniópolis, Mato Grosso do
Norte, com câmeras SOUTHOVISION de 16 megapixels e com
zoom ótico de 3.14x.


©2007 Trapos Coloridos LLC.
Todos os direitos reservados.

10 de ago. de 2007

Pendurador de Penhascos

- Joana Amélia?
- Sim, Rafael Firmino?
- Eu acho que não posso ficar com você.
- O quê? Mas por quê, Rafael Firmino? Por quê?
- (suspiro...)

O Trapos Coloridos voltará logo após estas mensagens dos nossos patrocinadores.

---

Tá bom. Isso que eu vou contar é uma coisa muito esquisita. Mas é verdade. E eu não sou louco. Bem, pelo menos clinicamente não.

É claro que já ouviram falar, alguma vez na vida, da energia vital. Também conhecido como ki, ou qi. Pois é. Eu acho que consigo ter um pouco de controle sobre ele. Sério.

Não sei dizer. Sinto às vezes vontade de soltar uma rajada de energia pelas mãos. Às vezes eu até o faço, apesar de não ver sair nada dela. Mas eu faço.

Às vezes eu sinto meu corpo inteiro explodir em uma energia intensa, e no entanto, estou parado no mesmo lugar, sem gritar e sem fazer força, embora concentrado.

Biologicamente, acredito que seja apenas uma descarga de adrenalina no sangue. Bem pequena, mas o suficiente pra que eu possa sentir meu coração mais acelerado e meus músculos ativados para um esforço repentino. Coisa de animal selvagem, eu sei, mas é assim mesmo.

Porém... Muito embora minha mente se recuse a acreditar em coisas tão fantásticas e tenha conceitos científicos enraizados que refutam qualquer possibilidade de isso acontecer, ainda tenho uma pueril esperança de que um dia os seres humanos serão capazes de fazer isso. Emitir energia pelas mãos, ou pelos pés, ou pela mente. Voar. Telecinésia. Enfim. "Além da Imaginação".

Fico procurando explicações científicas para isso, e cheguei a algumas conclusões interessantes. Se uma corrente elétrica gera um campo magnético, então os impulsos nervosos que correm pelos neurônios também podem gerar um campo magnético. Esses impulsos, se controlados, podem gerar um campo magnético controlado. E essa é a parte difícil: controlar os próprios impulsos nervosos. É a imunidade a dor, a frio, a calor.

Dizem que o ser humano só tem controle de 10% do seu cérebro. E isso me dá ainda mais esperanças.

---

E agora, de volta com o Trapos Coloridos! Oferecimento, Ímãs Magneto: esse levanta até ponte!

- O quê? Mas por quê, Rafael Firmino? Por quê?
- ... por que eu--

[INFORMAMOS QUE ESTAMOS COM UM PROBLEMA EM NOSSOS EQUIPAMENTOS. VOLTAREMOS EM BREVE.]

31 de jul. de 2007

Maratona das Palmeiras de Mármore

Começa hoje. Resolvi ouvir todas as músicas existentes na minha pasta de músicas, na sequência. Quem quiser acompanhar, pode assinar o RSS, ou visitar o perfil no last.fm.

Ready, set, go!

19 de jul. de 2007

DMBC 2007


Acontece que em 2005, no dia 20 de Junho, eu estava tendo uma conversa com a minha mãe. Ela falava das comidas típicas daquela época do ano e que fazia sempre alguma delas nos três dias santos do mês, fosse pé de moleque, canjica, caldo, etc. Então eu reclamei.

- Mas porque será que tem dias específicos pra essas coisas e não tem um dia específico para algo como, por exemplo, um bolo de chocolate?

Eis que assim nasceu o Dia Mundial do Bolo de Chocolate. Para dar tempo pra minha mãe, o DMBC foi instituído dali a um mês, ou seja, 20 de Julho.

Dito e feito. No DMBC de 2005, a família até se reuniu (pai, mãe, todos os irmãos e namorados e namoradas). Eu cheguei um pouco atrasado nesse dia, mas a idéia foi um sucesso.

No DMBC de 2006, veio mais gente que em 2005. Os pais da minha cunhada vieram, uma festa. E este ano, novamente, o bolo de chocolate está sendo feito nesse momento, para o DMBC 2007. Não sei se vai vir mais gente que em 2006, mas o fato é que o DMBC já é uma tradição. E olha que esse ano nem fui eu quem lembrei: foi a minha mãe.

Por uma incrível coincidência, o dia 20 de Julho é também o Dia do Amigo. Ou não seria? Afinal, nada melhor para celebrar uma amizade que um belo bolo de chocolate. Os não chocólatras que me desculpem.

Assim, espalhem a tradição. Este ano até que não vai dar, pois já tá em cima da hora, mas no ano que vem, façam o bolo, juntem os amigos, façam uma festa, mas tem que ter bolo de chocolate. Claro, pois é o dia dele.

Se algum dia meu nome cai no Guia dos Curiosos como o criador do DMBC, todos os que espalharem levarão um crédito.

25 de jun. de 2007

Que atuação

Essa veio do meu amigo Gusmão. Esse ano, não tem pra ninguém no Oscar.

14 de jun. de 2007

Não faz assim, talharim...

Tivemos macarrão hoje aqui em casa para o almoço. Grande coisa certo?

Eu como um bom descendente de italiano, ecco, adoro macarrão. Principalmente aqueles que tem uns molhos à bolonhesa incrementados, com cebola, pimentão, pedacinhos de tomate e um pouquinho de alho; ou então aqueles de molho branco cremoso que tem uma pitadinha de sal que dá água na boca; e ainda macarrão ao alho e óleo, carinhosamente chamado pelos mineiros de "áiói", e que vi uma vez discriminado num cardápio como "allioli". Chique.

MAS! Aquele macarrão não era espaguete, não. Nem parafuso, nem tubinhos, nem letrinhas, e nem penne, o meu favorito. Aquela massa era talharim.

E hoje eu descobri que odeio talharim.

Não pelo gosto, pois é a mesma coisa. O fato é que eu não consegui, de jeito nenhum, pegar uma quantidade minimamente razoável de talharim com o garfo. Não conseguia espetar, como facilmente se faz com penne ou parafuso, nem conseguia enrolar no garfo, como se faz com espaguete, nada. Eu simplesmente enfiava o garfo e puxava pra cima, o que ficasse ali e não escorregasse de volta para o prato era lucro.

E como eu gosto de muito molho, em grandes quantidades mesmo, as fitas ficavam mais e mais escorregadias à medida que eu ia conseguindo, com muito custo, comê-las. Pois a proporção molho/massa ia aumentando vertiginosamente.

De quem foi a idéia de fazer massa de macarrão em tiras, afinal?

29 de mai. de 2007

Secretária Eletrônica

Olá, você visitou o Trapos Coloridos. No momento, não há artigos novos.

Se você está com problemas na leitura de novos artigos, siga lendo esta mensagem.
Para deixar seu recado, clique no link apropriado abaixo.
Para reclamações, envie um e-mail para caitif arroba gmail ponto com.
Para sair, feche seu navegador.

A máquina de costurar os trapos está, nesse momento, com um problema muito peculiar. Ela só consegue costurar trapos da mesma cor, produzindo tecidos inteiros e já sob encomenda. Isso acontece frequentemente quando ela é usada por um período de tempo muito prolongado para esse fim, causando um superaquecimento que, por sua vez, origina o "bug".

Não feche o navegador, a sua visita é muito importante.

Nós, da Trapos Coloridos Industries S.A. Ltda. Inc., nos preocupamos com o bem-estar no nosso visitante. Estamos trabalhando duro para que você sempre possa ter o "créme de la créme" do ramo trapístico. Assim, a prioridade número um de nosso grupo é o arrefecimento da máquina costuradora.

Para ler este artigo novamente, comece do segundo parágrafo.
Para deixar seu recado, clique no link apropriado abaixo.
Para reclamações, envie um e-mail para djavan arroba gmail ponto com.
Para sair, feche o nav--

<click>

Trapos Coloridos, Gude, bom dia, boa tarde e boa noite, com quem eu falo, por gentileza?

10 de mai. de 2007

Se não fosse por você

A noite passa.
Aves notívagas dão lugar
ao belo canto de pardais
Belas estrelas, lua de prata
e escuridão - não mais.

O dia passa.
Vai-se o embaçado olhar,
vem o cheiro do alho.
Chega a hora de parar,
e para isto, não falho.

A tarde passa.
O ritmo forte, constante,
cede à preguiça inerente.
A luz toda já foi 'bora.
O frio chega, de repente.

Noite, dia, tarde, noite.
Tarde, noite, dia, tarde.
A semana é um açoite.
Mas amor, em meu peito, arde.

Alegria, pois, alegria!
O fim de semana está na cidade!
(tã, tã nã nã, ta nã nãããã....)

25 de abr. de 2007

Mais que mil

Se bem que, nesse caso, deve valer uns dez milhões.


Concordam?

7 de abr. de 2007

Exame de Motorista

Eu queria fazer alguma brincadeira com o número 100, e tal, mas acho que isso vale a pena como uma edição especial. Ficou um pouco maior do que imaginei, mas enfim. Vamos lá.

De fato, a regra do "felizes para sempre" em aventuras épicas vale. Até na vida real.

É semana santa, mas meu trabalho não deixou que fosse feriado. Assim, fiquei preso em casa, trabalhando. O resto do pessoal foi para vários lugares: sítio, Goiás, Lafaiete, nem sei. E eu fiquei.

Bem, não estou reclamando. Eu já disse aqui neste espaço uma vez que gosto de ficar sozinho em casa algumas vezes. E além disso, até que foi divertido trabalhar nesses dias de folga.

Sim, eu disse isso.

Sim, eu sei que sou louco. Não precisa gritar.

Bem, o fato é que estava trabalhando e ouvindo música na altura que eu gosto, sem machucar os ouvidos, quando, subitamente e no ápice da faixa preferida daquele álbum sensacional daquela banda muito legal...

Acaba a luz.

Essa foi a deixa para que eu fizesse o meu intervalo. E meu estômago reclamou. Eram mais ou menos 6 horas da tarde e eu só tinha comido um pão e tomado uma xícara de café. Tudo bem que tinha sido às 2 da tarde, mas o fato é que se passaram quatro horas desde a última refeição.

Então, fui à cozinha, pensando no que eu iria comer. Não queria comer outro pão e outra xícara de café, mesmo porque o café que eu fiz de manhã ficou um pouco forte (malditas cafeteiras elétricas). E também nem queria comer miojo, já que eu já tinha almoçado isso no dia anterior.

Eis que, no meio do caminho para a cozinha, meu cérebro teve a brilhante e sensacional idéia de se arriscar na cozinha. E, claro, começaríamos pelo básico: um macarrão ao molho de tomate. Simples.

Fui todo animado. Cheguei na despensa e vi que já havia um pacote de espaguete pela metade. E ainda havia instruções na embalagem! Maravilha!

Na geladeira só havia uma lata de extrato de tomate. E na despensa não havia outra daquelas latinhas vermelhas com a palavra "tomate" escrito. Ou seja, teria que ser aquilo mesmo. A minha sorte é que na lata também havia instruções, intituladas "como fazer o Elefante render mais". Falava algo sobre alho, cebolas douradas e água.

Lá fui eu. Água pra ferver. Em outra panela, um pouco de óleo pra esquentar. Inexperiente, deixei o óleo um pouco mais do que devia. Como essas coisas esquentam rápido. Daí, cebola picadinha no óleo quente. Esperei dourar (não chegou a ficar exatamente uma cor de ouro, eu diria mais um... bronze), joguei o alho e refoguei. Apesar de não saber o que isso significa. Mas tava escrito nas instruções.

Enquanto isso, a agua do macarrão nada de ferver. Até achei estranho o fato de que era água com sal a gosto, pois me lembro bem da minha mãe acrescentando óleo à agua do macarrão antes de colocar o espaguete propriamente dito. Então, confiei mais na minha memória e pus um punhadinho de óleo.

No molho, fiz o que as instruções da lata mandavam: acrescente água e o extrato de tomate. Porém, as instruções diziam para jogar a lata inteira, e meu sexto sentido culinário -- se é que eu tenho um -- dizia que isso não seria uma boa idéia. Coloquei duas colheres de sopa.

Procurando um lugar para guardar a cebola (que eu não havia usado totalmente) acabei achando um tomate semi-partido. Tive a idéia de colocá-lo no molho. Alguma coisa me disse que era melhor ter feito isso em uma etapa anterior, mas como eu estava experimentando mesmo, foi. Piquei bem mais ou menos, porque eu não tinha muito tempo, e joguei lá, junto com mais uma colher de extrato de tomate. Eu estava achando o molho um pouco ralo.

E a água do macarrão nada de ferver.

Daí, fiquei mexendo no molho, e justo quando eu achei que estava bom...

Acaba a luz. De novo.

Agora imaginem a cena: eu, um piloto novato de fogão, tentando fazer algo por conta própria pela primeira vez, sozinho, sem ajuda de ninguém, no meio de uma cozinha escura onde a única coisa visível era o fogo azul que saía das bocas do fogão.

Quando eu vou dormir no meio da noite, não gosto de acender a luz do meu quarto pra não acordar o meu irmão, que normalmente já está dormindo há um bom tempo. Então uso o meu celular, que tem uma iluminação bem potente. Foi a primeira coisa que me veio à mente.

Fui até meu quarto, chutando os móveis, e achei o celular. E agora, outra cena pra vocês imaginarem: eu cozinhando numa cozinha escura, mexendo um molho super quente com uma colher de pau em uma mão e segurando um celular, que recebia vapor de todos os lados, na outra. Eu mesmo ri nessa hora.

Deixei o molho em fogo baixo pra não queimar e ter tempo de pegar a lanterna do meu pai no guarda-roupa dele. Mais uma brilhante idéia do meu cérebro. Coloquei-a virada pra cima, de modo que iluminasse a cozinha toda. Bem, "iluminar" não é bem o verbo correto, mas na situação em que eu estava, era ótimo.

A água do macarrão estava finalmente fervendo. Coloquei o espaguete, e desliguei o molho. Afinal, se eu ficasse esquentando aquilo até terminar de cozinhar o macarrão ia queimar, mesmo em fogo baixo. Ou brando, como dizem no jargão técnico. Pelo menos é o que me vem na memória. Que seja.

Na embalagem dizia pra esperar de 9 a 10 minutos para o macarrão ficar "al dente". Resolvi esperar uns quinze. Também dizia para deixar o macarrão escorrer um pouco e jogar um fio de água corrente, para "interromper o processo de cozimento". Como achei que quinze minutos já estava mais que suficiente, joguei a tal água no escorredor (onde já estava o meu macarrão) por um tempo. Depois, joguei o macarrão dentro da panela de molho e misturei. Eu finalmente ia comer alguma coisa feita por mim mesmo (que não era miojo ou café).

Bem. A água corrente no escorredor, somada ao fato de eu ter desligado o molho um pouco antes do macarrão, resultou em um prato morno, e não quente. Além disso, não me lembro de ter mastigado nenhum pedaço de cebola ou de tomate. Acho que eles derretaram todos.

Porém, foi-- espere, a próxima frase merece um parágrafo só dela.

Foi o melhor macarrão que eu já comi na vida!

Talvez o fato de não ter sido feito por mim e não ter sido um completo fracasso contribuiu para isto, mas quando terminei o segundo tempo, coloquei o prato de lado e tive um prazer quase orgásmico. Olhei ao longe, as panelas e talheres sujos na pia esperando serem lavados, o fogão aberto e com algumas gotas vermelhas, e a meu lado, o prato vazio. E pensei: "porque nunca pensei nisso antes"?

O fato é que o meu macarrão poderia não ser sensacional a outros paladares, mas aquela velha lenda de que a comida dos outros é mais gostosa é mentira.

Enfim. Considero-me realizado agora. Ainda falta uma longa estrada até conseguir fazer algo comível para outras pessoas também, mas agora eu tenho carteira de motorista de fogão oficial. Mas não me peçam para cozinhar em festas.

20 de mar. de 2007

Corporação de Ladronagem

Em busca do centésimo artigo, dou-vos um daqueles em que se põe vários assuntos. Nunca havia feito um desses, mas aventuremo-nos. Afinal, a vida é uma aventura épica.

*****

Será que eu uso cinco ou três asteriscos para separar os assuntos? Hmmm...

***

Será que "hmmm" se escrevem com dois ou três m's? Hmm...

*****

Um recadinho.

Do you applaud fear
Do you hold it near
Are you afraid to live your life
The way I perceive
In my arms I’ll catch you
Do you mind If I always love you

Heaven’s gonna burn your eyes

You’ll see
In my dream I’ll catch you
Into my arms I’ll catch you
Do you mind if I always love you

Heaven’s gonna burn your eyes
- Heaven's Gonna Burn Your Eyes [Thievery Corporation]


*****

(21:36:58) Ana Cher: Você também faz mágica, Gude ;)!

Ponto. :)

*****

Notaram como eu sempre chamo isso de "artigo" ao invés de "posts"? É que eu não sou muito ligado a estrangeirismos quando se há uma palavra em português, cujo sentido é exatamente o mesmo, para se usar. Eu prefiro começar um relatório de retorno do que
startar um report de feedback. Argh.

Eu sei que "artigo" não é a tradução literal, mas postagem é dureza, né? :P

*****

Só pra constar, este é o nonagésimo nono. Para o centésimo, aceito idéias. Comentem ou mandem email. Ah, também estou aceitando idéias de conteúdo para o meu website. Sim, o meu website: www.candian.com.br. Ha! Eu tenho o meu próprio domínio! :)

*****

Chove lá fora.

23 de fev. de 2007

Quem conta um conto...

No ônibus, ouvi algumas palavras de uma menina ao celular. Ela estava com uma amiga. A expressão "Cristóvão Colombo" foi clara a cristalina. Além disso, ela falava em inglês: "take down the street, then left" também foi uma expressão nítida aos meus ouvidos.

Versão 1
A menina que falava ao celular passou o carnaval em alguma cidade do interior de Minas juntamente com aquela amiga dela. Lá, ela encontrou esse gringo que falava com ela pelo telefone. Eles ficaram, ela disse pra ele que era de BH e depois do carnaval ele deu um jeito de vir pra cá pra encontrar com ele. Aí ele se hospedou em algum hotel perto da Cristóvão Colombo, e ela estava pegando o ônibus pra ir encontrar com ele de novo.

Versão 2
A menina que falava ao celular conheceu um cara quando foi viajar de intercâmbio na Austrália. Eles ficaram super amigos e ele prometeu visitá-la no Brasil um dia quando ela voltou. Esse dia havia chegado e ela estava indo se encontrar com ele. Iria levar uma amiga porque ficou com vergonha de ir sozinha e ele disse pelo celular que havia trago um amigo também. O fato é que ele é doido com ela e ela só o considera um amigo, mas um amigão. E a amiga viria a ficar apaixonada pelo outro.

Versão 3
Um congresso de historiadores estava rolando na cidade, no saguão de um hotel. Ao celular, a menina explicava que a avenida Cristóvão Colombo era em homenagem ao descobridor da América, e era assim que ele era chamado no Brasil. Porém, as palestras e workshops aconteciam de manhã, e naquela hora ela estava se confraternizando com o professor de História, especializado em História do Brasil da Universidade de Cambridge, e ele iriam se encontrar na Praça da Liberdade para que pudessem discutir um pouco mais sobre esses assuntos, além de apresentar a cidade para ele. A amiga era uma professora de história de segundo grau que estava super excitada de encontrar um o cara que escreveu um dos livros preferidos dela.

Let your imagination fly. Dance in the rain... and love.

15 de fev. de 2007

Eu e os quadrinhos

Tudo começou quando um camarada famoso na MPB aí me apresentou o tal do User Friendly. Até então, eu não tinha costume de ler quadrinhos online. Achei aquilo bacana, mas com o tempo esqueci e parei de ler.

Aí ele mandou um email pra lista da nossa galera com uma tirinha que ele achou engraçada. E eu voltei a ler. Acabei tomando gosto e quis ler outras, umas clássicas como Garfield, Dilbert e Calvin. Descobri que elas também estavam na web.

Fiquei um bom tempo lendo essas quatro. Um dia me lembrei da 8-Bit Theather, que um certo gigante-outrora-cervejeiro me apresentou bem antes da indicação do artista da MPB. Acrescentei-a à lista. À essa época, eu já tinha uma pasta nos meus marcadores com essas páginas e entrava todo dia.

Então, descobri num blog simpaticamente estranho a tal da Order of the Stick. O pessoal comentava, mas eu nunca havia visto. Entrei e gostei muito, e hoje é a minha favorita. Tanto é que até participo do fórum lá. Nunca havia participado de fórum de discussão antes, esse foi o primeiro. Acho que vai ser o único, mas enfim.

Aí, por causa do fórum, descobri algumas outras. Um dos caras tinha na sua assinatura quando postava o link para uma que se chama Goblins. Entrei e li, e achei bacana também. E aí entrou uma outra tirinha no mesmo site da Order of the Stick, chamada Erfworld. Também tô achando super-bacana. Descobri através do fórum que ela é do mesmo autor de uma outra, chamada PartiallyClips. Que também é legal.

Depois cansei de ler historinhas somente em inglês, e procurei algumas em português. Acabei achando os Malvados. E a lista só cresce.

E agora eu tô com a idéia de fazer uma pra mim, mas tô sem idéias... Queria fazer uma de futebol. Que só atualizasse às segundas e quintas (depois das rodadas, claro). Porém não sei desenhar. Tive a idéia de fazer os quadrinhos com fotos, e adicionar só os balões. Porém, tenho tido pouca inspiração para escrever, como vocês devem ter percebido pela falta de artigos aqui. O que dirá pra escrever humor, e mais ainda pra escrever humor futebolístico.

Devo dizer, finalmente, que a Turma da Mônica é legal até hoje. Principalmente as histórias do louco, que são hilárias:

Louco: Oi!
Cebolinha: Oi! Tudo em cima?

(Louco com cara intrigada)
Cebolinha: Ai! O Louco! Eu não devia ter dito isso!

(Louco joga um monte de coisas em cima do Cebolinha: avião, fogão, boneca, cadeira e até um carro)
Louco: Ah, agora sim. Tá tudo em cima!


HA!

2 de fev. de 2007

Traduções Divertidas

1- Vá ao Google e clique no link do lado, aquele em que diz "ferramentas de idiomas";
2- Copie um texto qualquer e cole na janela, escolhendo para traduzir de português para inglês;
3- Copie o resultado na janela e peça para traduzir de inglês para japonês;
4- Copie o resultado na janela e peça para traduzir de japonês para inglês;
5- Copie o resultado na janela e peça para traduzir de inglês para português;
6- Compare o resultado com seu texto original. E rache de rir.


Fim do expediente, nós vamos a fim esperar o pra profissional da barra-ônibus do ponto para que pra para vir retornando, a casa, (é, mim anda a barra-ônibus). Quando eu entro, o am assentou o pra do céu dos achados do lugar. Com o ponto com meu pensamento, mas em cada batente que mergulha então, eu interrompo o pra porque o passageiro novo pode ser observado.

Se o fulling, terminando o lugar de seus céus for na medida, vai e I da conclusão sad pelo meu vindo transversalmente lá e pela barra-ônibus que é com o callous: O lugar do céu a meu último lateral uns que estão no meio de se usar é sempre.

Então quanto para a mim você pensou de que os povos possuíram o tipo inconsciente do recolhimento.

Porque quanto para a mim quando a barra-ônibus é usada enquanto o tipo do divã a que eu me analiso exatamente este costumo você dizer. Diretamente da preocupação do transporte. Esse makes que viajam a maneira muito rápida -- E que fêz apreciar.

Conseqüentemente, quando eu sou assentado, pensando, minha cabeça é o eddy do pensamento mil, -- Tempo no sentimento -- Porque e sem aqueles estes povos é sabido, exatamente, sae e separa.

Ou porque talvez quanto para a isso o mesmo I é um mustache apenas, é.

29 de jan. de 2007

Shall the Final be Fantasy!

Eu finalmente consegui vencer o joguinho que eu vinha jogando há um bom tempo. Final Fantasy VI, o melhor de todos da série. Bem, pelo menos dos que eu joguei. Não cheguei a jogar os FF X, XI e XII, quer saíram para PlayStation II.

De qualquer forma, fiquei satisfeitíssimo. Eu já tinha vencido o jogo antes, mas vencer de novo é sempre especial, pois você se envolve mais na história, entende melhor, e o fim é sempre gratificante.

Vencer jogos deste gênero é algo chegar ao final de um filme excelente, só com o detalhe que você ajuda a construir a história. E dependendo das coisas que você fizer, o final muda. Um pouco, mas muda.

Havia momento em que eu até marejava os olhos. O jogo é cheio de histórias paralelas, e uma delas é do caçador de tesouros, Locke, que tem um trauma de ter deixado sua amada cair de um penhasco e não ter conseguido salvá-la. Rachel, a garota, fica então num estado de coma permanente na cidade natal de Locke, e ele sairá pelo mundo em busca de algum remédio milagroso que o fará voltar à vida. Ele acaba por encontrar um antigo espírito mágico, convenientemente denominado Phoenix, que faz Rachel acordar, mesmo que por breves segundos. E tudo o que ela pode dizer a Locke é "I love you, I always did and I will always do", e o corpo dela desaparece.

Uma outra personagem, Celes, é o fruto de uma experiência bizarra que o Império fez com ela, que era uma soldado de alta patente no exército. Uma infusão mágica, que fez com que ela desenvolvesse poderes mágicos naturalmente. Descobrindo isso, ela se rebelou, o Império a torturou e Locke a salva. Eles fogem juntos para o esconderijo do grupo rebelde, os Returners, que a recebe com desconfiança, afinal ela era uma general do exército do Imperador Gestahl.

Duas histórias aparentemente desconectadas, não fosse pelo fato de que Celes lembra muito a amada de Locke, Rachel. E o momento mais bacana é depois que se vence o último chefe, Kefka, há o final do jogo, e no final há uma cena em que o chão cede sob os pés de Celes e ela fica pendurada. E quem vai salvá-la é Locke. O que ele diz é "I will not let go this time, not this time". Ele a puxa, eles se olham por um tempo e seguem caminho. Depois, Celes diz que finalmente encontrou alguém que a aceitasse da maneira que ela é. Bonito, né?

Nah. Chamem-me doido. Ou infantil ou esquisito. Mas quem conhece essa sensação sabe do que eu falo.

18 de jan. de 2007

O princípio da não-comunicação

Às vezes fico pensando: por quê?

Sabe, é uma situação estranha, porque se por um lado é, por outro pode não ser. Mas talvez não tenha nada a ver com nenhum desses lados, pois há uma série de fatores que devem ser levados em conta. Não se pode simplesmente se precipitar a uma conclusão.

Esses fatores todos geram uma série de nuances entre o "ser" e o "não ser". Não é algo binário, é ou não é. Portanto, tudo é muito difícil de analisar e prever. Requer muito cuidado e atenção, e mesmo assim poderíamos chegar a conclusões erradas.

Sim, talvez porque as próprias conclusões acabam influenciando no resultado final antes mesmo dele acontecer, como num processo de realimentação. Ou então, essas conclusões alteram os fatores que nos levaram a chegar a determinada conclusão, fazendo com que o resultado em si seja diferente do previsto.

Pior ainda: há razões que modificam outras causas, que por sua vez modificam outros fatores que podem ou não modificar tanto as razões já citadas quanto outros motivos que ainda não entraram na (in)equação. Eventualmente, o processo finaliza, e todos os fatores transformados e re-transformados por eles mesmos, juntos, geram um resultado que, provavelmente, é parcial ou totalmente diferente do que concluímos que seria. Pois a conclusão, na maioria das vezes, parte das razões não modificadas por outros motivos, fatores e causas e pelos próprios resultados, conclusões e consequências destas, desses e daqueles.

Enfim, podemos concluir que conclusões normalmente nos levam a acreditar que determinada questão só possui dois resultados: sim e não. E isso ocorre devido à sub-análise dos fatores, causas, razões e motivos que se entrelaçam entre si e com as consequências, resultados e conclusões.

Mas... Será que podemos concluir isso mesmo?

(Nota do autor: este artigo não fala sobre nada. Não, nem mesmo sobre conclusões.)

14 de jan. de 2007

Eu sei, eu sei...

Tenho fabricado poucos trapos. Mas há razões para isso.

Falta de inspiração é a primeira delas. Sei que a infrequência de trapos novos é chata, porém, tenho por princípio escrever apenas com qualidade. Trapos muito frequentes implicaria em trapos ruinzinhos. E a falta de inspiração contribui para isso. Sem idéias, sem trapos. Mas tudo bem. Algum dia uma idéia inspiradora virá.

Tenho trabalhado muito, também. Isso é um pouco ruim, confesso. Trabalho até umas 20h, todos os dias. Depois, fico meio cansado de computador. E também com a mente cansada. Ela volta todas as suas forças para a recuperação, ao invés da criação. É como no futebol: não dá pra fazer jogadas bonitas sem ter a posse de bola. E, depois do trabalho, meu cérebro tende a ser retranqueiro.

Também tenho usado o meu tempo livre em outras coisas. Alguns podem pensar que o fato de agora ter uma namorada (a mais perfeita do mundo, por sinal) toma uma boa parte do meu tempo. É, em parte é verdade, mas mesmo namorando ainda tenho um bom tempo livre, e tenho usado este tempo para jogar, por exemplo. Ou, nesse caso, re-jogar: Final Fantasy VI. Quem jogou sabe porque este título merece ser jogado novamente.

Enfim. Deve haver mais razões, mas não estou com tanto tempo, ânimo e/ou inspiração para lembrar delas. Minha cabeça anda fervilhando de idéias, mas nenhuma tem a ver com a insanidade deste espaço. Desculpas pedidas aos leitores. Porém, talvez surja alguma coisa no meio desse turbilhão. Ou "turtrilhão".

Hmmm. Melhor parar por aqui.

PS: Filmes, sites, clipes, empreendimentos, músicas, poemas. Algumas dessas coisas. Algumas.

1 de jan. de 2007

Um Ano

E mais um ano se foi. No início, sempre temos esperanças. Renovações, sonhos a realizar, fantasmas a explusar. Muito tempo pela frente, e muito ânimo para tornar a nossa vida melhor.

Então começamos de verdade. Terminamos os planos e mãos à obra. Primeiros tropeços, dificuldades, mas seguimos nosso caminho. Ainda temos muito o que percorrer, e muito a viver.

Depois, já fazemos as primeiras avaliações do que já fizemos. Se estamos adiantados em relação aos planos que projetamos, ou se estamos atrasados. Mas não podemos parar, esperar: temos que continuar!

Não adianta organizar: vem tudo misturado! Colhemos os frutos ou reparamos os erros. Ou ambos. E tudo isso fazendo outras coisas: amores, trabalho, amigos, família... Não temos tempo pra nada!

O meio do ano se aproxima, e rápido. "Não é possível, nem fiz tudo o que eu queria fazer!" Pois é, o tempo é assim: implacável. Não perdoa os atrasos.

Mas novamente não temos tempo para lamentar: nada pára. Os problemas vão se acumulando e se sobrepondo. Datas limites, clientes, e cadê as férias que não chegam? Nossa, eu me esqueci!

Eu não tenho férias no meio do ano! Não estudo mais... Ano passado teve Copa, mas este não vai ter nada! Pelo menos foram alguns dias de folga da rotina ininterrupta.

Epa! Não posso parar pra reclamar! Já tenho milhares de coisas pra fazer! Trabalho, trabalho, trabalho! A qualquer hora eu vou surtar. Puxa, este ano está sendo terrível, não tô conseguindo...

Aí chega nessa hora. Em que mesmo sabendo que não tem tempo pra parar só um pouco, você pára. E pensa em tudo o que você já fez no ano.

E até que o resultado não é ruim. Puxa, do que reclamamos tanto? A gente pensa que não tem tempo pra nada, e que não conseguiu realizar nada do que planejamos...

Mas a verdade é que sempre conseguimos um tempinho pra nós. Amizades, amores e família nunca ficaram de fora. Ao contrário: as obrigações é que devem tomar tempo das diversões.

E então o ano acaba. Como mágica, percebemos que realizamos mais do que queríamos. Sim, mais! E nos dá mais ânimo para seguir em frente e viver um feliz ano novo!

[Este texto possui 365 palavras. Divirta-se relendo-o.]