29 de jan. de 2007

Shall the Final be Fantasy!

Eu finalmente consegui vencer o joguinho que eu vinha jogando há um bom tempo. Final Fantasy VI, o melhor de todos da série. Bem, pelo menos dos que eu joguei. Não cheguei a jogar os FF X, XI e XII, quer saíram para PlayStation II.

De qualquer forma, fiquei satisfeitíssimo. Eu já tinha vencido o jogo antes, mas vencer de novo é sempre especial, pois você se envolve mais na história, entende melhor, e o fim é sempre gratificante.

Vencer jogos deste gênero é algo chegar ao final de um filme excelente, só com o detalhe que você ajuda a construir a história. E dependendo das coisas que você fizer, o final muda. Um pouco, mas muda.

Havia momento em que eu até marejava os olhos. O jogo é cheio de histórias paralelas, e uma delas é do caçador de tesouros, Locke, que tem um trauma de ter deixado sua amada cair de um penhasco e não ter conseguido salvá-la. Rachel, a garota, fica então num estado de coma permanente na cidade natal de Locke, e ele sairá pelo mundo em busca de algum remédio milagroso que o fará voltar à vida. Ele acaba por encontrar um antigo espírito mágico, convenientemente denominado Phoenix, que faz Rachel acordar, mesmo que por breves segundos. E tudo o que ela pode dizer a Locke é "I love you, I always did and I will always do", e o corpo dela desaparece.

Uma outra personagem, Celes, é o fruto de uma experiência bizarra que o Império fez com ela, que era uma soldado de alta patente no exército. Uma infusão mágica, que fez com que ela desenvolvesse poderes mágicos naturalmente. Descobrindo isso, ela se rebelou, o Império a torturou e Locke a salva. Eles fogem juntos para o esconderijo do grupo rebelde, os Returners, que a recebe com desconfiança, afinal ela era uma general do exército do Imperador Gestahl.

Duas histórias aparentemente desconectadas, não fosse pelo fato de que Celes lembra muito a amada de Locke, Rachel. E o momento mais bacana é depois que se vence o último chefe, Kefka, há o final do jogo, e no final há uma cena em que o chão cede sob os pés de Celes e ela fica pendurada. E quem vai salvá-la é Locke. O que ele diz é "I will not let go this time, not this time". Ele a puxa, eles se olham por um tempo e seguem caminho. Depois, Celes diz que finalmente encontrou alguém que a aceitasse da maneira que ela é. Bonito, né?

Nah. Chamem-me doido. Ou infantil ou esquisito. Mas quem conhece essa sensação sabe do que eu falo.

18 de jan. de 2007

O princípio da não-comunicação

Às vezes fico pensando: por quê?

Sabe, é uma situação estranha, porque se por um lado é, por outro pode não ser. Mas talvez não tenha nada a ver com nenhum desses lados, pois há uma série de fatores que devem ser levados em conta. Não se pode simplesmente se precipitar a uma conclusão.

Esses fatores todos geram uma série de nuances entre o "ser" e o "não ser". Não é algo binário, é ou não é. Portanto, tudo é muito difícil de analisar e prever. Requer muito cuidado e atenção, e mesmo assim poderíamos chegar a conclusões erradas.

Sim, talvez porque as próprias conclusões acabam influenciando no resultado final antes mesmo dele acontecer, como num processo de realimentação. Ou então, essas conclusões alteram os fatores que nos levaram a chegar a determinada conclusão, fazendo com que o resultado em si seja diferente do previsto.

Pior ainda: há razões que modificam outras causas, que por sua vez modificam outros fatores que podem ou não modificar tanto as razões já citadas quanto outros motivos que ainda não entraram na (in)equação. Eventualmente, o processo finaliza, e todos os fatores transformados e re-transformados por eles mesmos, juntos, geram um resultado que, provavelmente, é parcial ou totalmente diferente do que concluímos que seria. Pois a conclusão, na maioria das vezes, parte das razões não modificadas por outros motivos, fatores e causas e pelos próprios resultados, conclusões e consequências destas, desses e daqueles.

Enfim, podemos concluir que conclusões normalmente nos levam a acreditar que determinada questão só possui dois resultados: sim e não. E isso ocorre devido à sub-análise dos fatores, causas, razões e motivos que se entrelaçam entre si e com as consequências, resultados e conclusões.

Mas... Será que podemos concluir isso mesmo?

(Nota do autor: este artigo não fala sobre nada. Não, nem mesmo sobre conclusões.)

14 de jan. de 2007

Eu sei, eu sei...

Tenho fabricado poucos trapos. Mas há razões para isso.

Falta de inspiração é a primeira delas. Sei que a infrequência de trapos novos é chata, porém, tenho por princípio escrever apenas com qualidade. Trapos muito frequentes implicaria em trapos ruinzinhos. E a falta de inspiração contribui para isso. Sem idéias, sem trapos. Mas tudo bem. Algum dia uma idéia inspiradora virá.

Tenho trabalhado muito, também. Isso é um pouco ruim, confesso. Trabalho até umas 20h, todos os dias. Depois, fico meio cansado de computador. E também com a mente cansada. Ela volta todas as suas forças para a recuperação, ao invés da criação. É como no futebol: não dá pra fazer jogadas bonitas sem ter a posse de bola. E, depois do trabalho, meu cérebro tende a ser retranqueiro.

Também tenho usado o meu tempo livre em outras coisas. Alguns podem pensar que o fato de agora ter uma namorada (a mais perfeita do mundo, por sinal) toma uma boa parte do meu tempo. É, em parte é verdade, mas mesmo namorando ainda tenho um bom tempo livre, e tenho usado este tempo para jogar, por exemplo. Ou, nesse caso, re-jogar: Final Fantasy VI. Quem jogou sabe porque este título merece ser jogado novamente.

Enfim. Deve haver mais razões, mas não estou com tanto tempo, ânimo e/ou inspiração para lembrar delas. Minha cabeça anda fervilhando de idéias, mas nenhuma tem a ver com a insanidade deste espaço. Desculpas pedidas aos leitores. Porém, talvez surja alguma coisa no meio desse turbilhão. Ou "turtrilhão".

Hmmm. Melhor parar por aqui.

PS: Filmes, sites, clipes, empreendimentos, músicas, poemas. Algumas dessas coisas. Algumas.

1 de jan. de 2007

Um Ano

E mais um ano se foi. No início, sempre temos esperanças. Renovações, sonhos a realizar, fantasmas a explusar. Muito tempo pela frente, e muito ânimo para tornar a nossa vida melhor.

Então começamos de verdade. Terminamos os planos e mãos à obra. Primeiros tropeços, dificuldades, mas seguimos nosso caminho. Ainda temos muito o que percorrer, e muito a viver.

Depois, já fazemos as primeiras avaliações do que já fizemos. Se estamos adiantados em relação aos planos que projetamos, ou se estamos atrasados. Mas não podemos parar, esperar: temos que continuar!

Não adianta organizar: vem tudo misturado! Colhemos os frutos ou reparamos os erros. Ou ambos. E tudo isso fazendo outras coisas: amores, trabalho, amigos, família... Não temos tempo pra nada!

O meio do ano se aproxima, e rápido. "Não é possível, nem fiz tudo o que eu queria fazer!" Pois é, o tempo é assim: implacável. Não perdoa os atrasos.

Mas novamente não temos tempo para lamentar: nada pára. Os problemas vão se acumulando e se sobrepondo. Datas limites, clientes, e cadê as férias que não chegam? Nossa, eu me esqueci!

Eu não tenho férias no meio do ano! Não estudo mais... Ano passado teve Copa, mas este não vai ter nada! Pelo menos foram alguns dias de folga da rotina ininterrupta.

Epa! Não posso parar pra reclamar! Já tenho milhares de coisas pra fazer! Trabalho, trabalho, trabalho! A qualquer hora eu vou surtar. Puxa, este ano está sendo terrível, não tô conseguindo...

Aí chega nessa hora. Em que mesmo sabendo que não tem tempo pra parar só um pouco, você pára. E pensa em tudo o que você já fez no ano.

E até que o resultado não é ruim. Puxa, do que reclamamos tanto? A gente pensa que não tem tempo pra nada, e que não conseguiu realizar nada do que planejamos...

Mas a verdade é que sempre conseguimos um tempinho pra nós. Amizades, amores e família nunca ficaram de fora. Ao contrário: as obrigações é que devem tomar tempo das diversões.

E então o ano acaba. Como mágica, percebemos que realizamos mais do que queríamos. Sim, mais! E nos dá mais ânimo para seguir em frente e viver um feliz ano novo!

[Este texto possui 365 palavras. Divirta-se relendo-o.]