26 de out. de 2009

Dayduh-reaming

Eu tenho aspirações malucas. Não é o que se pode chamar de sonho, porque sonho é coisa que se corre atrás. Eu quero, mas não é a coisa que eu mais quero no mundo.

Breve histórico? Minha paciência é famosa. Todos dizem que sou paciente, até irritantemente demais. Mas se tem uma coisa que me ferve o sangue é a falta de noção. No sentido de que as pessoas não sabe viver em sociedade. Traduzindo: pessoas folgadas, sem educação.

Exemplo é nego furar o sinal vermelho me dá nos nervos. Jogar lixo pela janela do ônibus. Não estar nem aí para o espaço que os outros têm direito na cidade. Falta de cordialidade - e até de educação, básica.

Daí me vem que eu gostaria de mudar este quadro. Mas como? Espalhando a palavra? Daria certo, pois uma coisa que a pessoa ouve mas não concorda ressoa. E essa pessoa passa o "absurdo" que ouviu pra frente. Porém, viro um chato. Um moralista. Eco-chato, também. Então, às vezes, é melhor ficar quieto.

Então vem a aspiração maluca. Como fazer mais pela sociedade, como poder emitir a opinião e ser levado em conta, mesmo que discordem? Há várias formas. Jornalismo é uma delas. É o quarto poder. Outra é o próprio poder: o público.

Não sei se me conhecem o suficiente ou se acham que sou competente o suficiente para votarem em mim, caso eu me candidatasse a algum cargo dessa natureza. Nem filiado eu sou. Mas sou politicamente atento. E tenho minhas opiniões - que podem não representar as suas. Aprendi a respeitar a diversidade das pessoas.

Talvez venha daí a minha paciência. Ou, no máximo (ou mínimo?), tolerância.

Mas como disse, é algo que quero, mas não faço força. Quem sabe um Vestibular 2011? Ou 2012...