17 de out. de 2006

Querência

Esse período eleitoral me fez descobrir o quanto eu gosto de política. Esquisito, mas eu realmente gosto. Tanto que, vendo os candidatos, principalmente na eleição proporcional, me despertou um desejo mais estranho ainda. O de ser político. Me imaginei sendo um grande vereador, sendo, de fato, um representante da população. Depois, sendo um grande prefeito, "o melhor prefeito que BH já teve nos últimos anos, com mais de 95% de aprovação popular". E Deputado Federal. Governador. Senador. Presidente.

Depois eu reprimi a idéia. Pensando melhor, eu gostaria mais é de ser um teórico, e não um prático. Estudar os movimentos partidários, a nova cara da política brasileira, mudanças nas eleições proporcionais, claúsula de barreira, esquerda e direita. Até leio alguns artigos na Wikipédia a respeito. "Lista de Senadores do Brasil, desde o Império" é um bom exemplo.

Mas esse não é o assunto principal do artigo. Isso foi só a introdução para discorrer sobre meus desejos estranhos. Como o de ser membro de uma grande banda. De ser ator de teatro. De ser ator de novelas. De ser um grande diretor de cinema. Ser jogador de futebol. Ser técnico de futebol, até chegar à seleção e ser campeão, mesmo criticado por não ter convocado o Ronaldinho Gaúcho ou escalado o Luizinho Santos.

Ser jornalista. Talvez fazer televisão, noticiário de esportes. Ou colunista de um grande jornal. Muita gente me diz que eu escrevo bem. Ser um poeta. Se bem que estou meio devagar no gênero lírico.

Ser o diretor de tecnologia de um órgão público. Só pra diminuir os gastos com softwares. Ou então, ser uma pessoa respeitada no meio da tecnologia. Tipo Ministro da Ciência e Tecnologia. Pra fazer as coisas do jeito certo. Ou exercer influência na direção certa.

Ser economista. Economia é uma coisa que eu aprendi a gostar na faculdade. Aliás, ser professor de faculdade. Ou professor de qualquer coisa que envolva uma turma de aluno (professor particular não). Deve ser divertido.

Eu ainda quero ser garçom de buteco por um dia. Ser simpático com as pessoas, de graça. Também pra receber a simpatia das pessoas de volta. Estimular sorrisos. E também pra receber algumas reclamações de conta errada. Os 10% são opcionais. Ou então ter o meu próprio buteco. O famoso Bar do Amendoim, onde haverá amendoim, daqueles com sal, de graça nas mesas. Outras variedades de amendoins estarão no cardápio como tira-gosto, e esses sim, com preço.

Porém, disso tudo, ou não serei, ou ainda não sou. Alguns projetos levo pra frente, outros ficam só na idéia. E essa mistureba toda me faz ser um anônimo na sociedade, mas um famoso pra quem me importa ser famoso. Que frase bacana.

Sou anônimo na sociedade, mas famoso pra quem importa. Vide artigo anterior.

Prefiero que pregunten porqué no tengo un monumento a que pregunten porqué lo tengo.
- anônimo


6 comentários:

Mila disse...

Nada mal ser primeira-dama do país.
:D

Ana disse...

hehehe... isso aí, Mila!


Gude, acho que vc escreve muito bem sim, mas, particularmente, eu prefiro que vc seja dono de buteco. Imagina a gente marcando de sair. "Pra onde? Pro bar do Gude!"

Priska disse...

Ce num credita!... Eu atualizei... Nem eu to crendo... To pasma comigo mesma... ;P

Passa la prum cafe!

Daemon disse...

Nah, acho que tá mais para "Taberna do Mestre Gude" :P

Anônimo disse...

oi cand!!!

fiz fila no samba ontem, ganhei até um samba só pra mim!!!! :)

beijo grande muita saudade!!!!

Anônimo disse...

Tstyststststs

Eu ainda prefiro ser astronauta... ou terrorista...

Sexta é dia de dar parabéns pro CAITIF no Tudão.