21 de set. de 2007

RSS

Pra parodiar um colega, não, não estou rindo. RSS é a minha nova mania. Leio tudo que leio sempre em um só lugar. Simples e fácil.

Pra vocês terem uma idéia, assino atualmente 71 feeds. De acordo com o Google Reader, que é o leitor de RSS que eu uso, nos últimos 30 dias li 2920 items, entre notícias populares, de futebol e tecnologia, webcomics, posts de blogs amigos, comentários nestes posts, matérias sobre música e cinema e uma lista das músicas que eu ouço. E ainda deve vir mais.

Além disso tudo, ainda achei uma extensão bala para o Firefox, Google Reader Notifier. Eu nem preciso ficar visitando o Google Reader pra ler tudo.

Às vezes demora a chegar algum item, como nas vezes em que escrevo aqui e só depois de um tempo é que aparece no Reader (sim, eu assino o meu próprio conteúdo, e não, isso não é egocentrismo).

Só de blogs, são 23 feeds. E assim não preciso carregar 23 abas no navegador pra verificar os blogs, um por um. A exceção é A Oitava Casa, que não tem RSS publicado. Mas não tem problema, eu me acostumei a ir lá quando os comentários (que possuem RSS) fervem por lá.

Some isso à verificação automática de emails via extensão semelhante, e tem-se aí um desafio à disciplina no trabalho. Mas eu passo por ele bem.

Eu acho.

20 de set. de 2007

Gororobas gostosas

Normalmente, chamamos de gororoba algo de comer que não está lá com um cara muito boa, e-barra-ou tem um gosto meio sem graça, uma cor meio uniforme, enfim, gororoba, vocês sabem. Mas a gororoba referida no título é de outro tipo. A mistureba que fica boa.

Sabe, há momentos do dia em que você sente que precisa comer algo pelo simples prazer de comer algo, e não pela fome. Nesses momentos, a fome é nula. Come-se pelo prazer. É o pecado da gula na sua mais pura expressão.

Aí você chega na cozinha e se depara com... nada. Não há nada já pronto que te apeteça. Biscoitos? Nah. Não tem sorvete. Não tem chocolate. Miojo é meio sem graça. Arroz com feijão é bom, mas não é isso que estou procurando.

Enfim, a criatividade aparece. Um pão de batata, mais queijo prato, requeijão em abundância (inclusive, tenho uma teoria de que um copo de requeijão tem a quantidade exata para um pacote de biscoitos água e sal, sem tirar nem por, mas isso é uma outra história), acho mais um catchup aqui, uma mostarda ali... E voilá! Nouvelle cuisine de primeira!

E o que dá mais prazer é que é alguma coisa que saiu do nada, foi criada por você e é gostosa.

A única parte ruim é que isso contribui para o Projeto 90, que venho tentando evitar a todo custo.

E eu hei de conseguir, infiéis!

19 de set. de 2007

Are you asking for a challenge?

Eu não havia sido desafiado oficialmente, mas ia fazer mesmo assim. Porém, não precisei mais quebrar o protocolo, pois o desafio oficial veio. Aí está:

1. Pegar o livro mais próximo.
Tem alguns livros aqui na minha estante, que é onde os livros mais próximos se encontram. O mais à esquerda é "O Mundo de Sofia", de Jostein Gaarder. Dispensa maiores comentários.

2. Abri-lo na página 161.
Eu até pensei em pegar outro livro, mas descobri que ele não tinha página 161. Era "Tristessa", de Jack Kerouac. Não li ainda, mas pretendo.

3. Procurar a 5ª frase completa.
Por "frase completa" estou interpretando que é uma passagem que faça algum sentido, mesmo que fora de contexto.

4. Postar a frase no blog.
"- Mas isto não é tudo. Todos os carimbos estão em norueguês! Veja só: regimento da ONU! E todos os selos também são noruegueses..."

Imagine se eu colocasse apenas "Mas isto não é tudo." Ia ficar totalmente sem sentido.

5. Não escolher a melhor frase nem o melhor livro (usar o mais próximo)
Ha! Não escolhi a melhor frase (a passagem citada é realmente a 5ª frase), nem o melhor livro (ele é realmente o mais próximo).

6. Repassar o desafio para cinco blogs
Hmmmm.... Muitos blogs. Vejamos:

Retrato Pra Cacá, simplesmente por que ela é linda.
Superficial como um Espinho, porque há saudade e curiosidade.
Ok, você venceu, batata frita, porque sim.
PHD Diário, porque ele está em outro país.
Frases Apenas, porque ela está sumida.

7. O que você está achando desse livro?
Eu ainda não li, acreditam? Resolverei isso em... quem sabe uns... 30 dias. Eu volto aqui pra contar, ok?

P-por hoje é s-só, pe-pe-pessoal!

10 de set. de 2007

Houston...

Às vezes me vêm umas teorias nesse emaranhado cinzento que existe em minha cabeça que fazem até eu mesmo me achar estranho.

Existem problemas muito sérios, desses de alto impacto, que acarretam decisões de igual importância para serem resolvidos. Aparentemente, ficar sem tê-los por um bom intervalo de tempo pode resultar na perda da habilidade de confrontá-los. Ou pelo menos na abordagem, ou na coragem, enfim. Na sua força.

É muito complexo.

Com um parágrafo como esses, qualquer pessoa poderia inferir que estou passando por um deles. E o fato de estar me sentindo de mãos atadas por causa de outro problema, que é ocasionado por outro, só faz tornar tudo um grande problema que é maior do que meus golpes especiais.

Ontem mesmo soltei a frase: "vou dormir e amanhã tudo estará resolvido, como num passe de mágica". Podia ser assim mesmo. Pelo menos um dia.

Pra arrematar e não deixar vocês, meus leitores, preocupados: não estou triste. Só estou com um pouco de medo do meu futuro. E sem nenhuma ação imediata pra tomar. Deve ser nessas horas que a gente amadurece, então vamos lá.