19 de mar. de 2008

A ficção que vira realidade...

... e a realidade que deveria virar ficção. Esta aparente dualidade aparece hoje em dois acontecimentos marcantes.

Um, a morte de Arthur C. Clarke. Além do título deste artigo, apenas mais um número para ilustrar: 2001.

O outro, a situação China-Tibete. A China é uma das civilizações mais antigas do mundo, dessas que podem ser realmente chamadas de milenares. Civilização esta que sofreu no último século (e ainda sofre) com um regime linha dura, iniciado por Mao Tse Tung. Ao contrário do que se possa parecer com a abertura e consequente decolagem da economia chinesa, a China exerce um controle absoluto sobre sua população. No Tibete, controlado pela China, a situação não é diferente.

Com as Olimpíadas, o mundo volta seus olhos para o país mais populoso do mundo. E com todas as atenções voltadas para a China, os tibetanos agora clamam por mudança. E justamente pelo fato de ser o foco atualmente, o governo chinês está diante de uma escolha: a brutalidade ou o diálogo. Afinal, como diz o texto, a China se importa com sua reputação mundial.

Como tecnólogo e tecnófilo, acredito no poder da Internet de fazer a voz de vários anônimos em todo o mundo chegarem até as pessoas que decidem. Por isso assinei o abaixo-assinado que me foi enviado pela mesma amiga que me enviou a matéria do artigo anterior. Se vai funcionar, eu não sei. Mas faço a minha parte. Ou pelo menos tento.

Nota do postador: Eu tenho andado meio engajado ultimamente por aqui, não?

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