16 de jul. de 2005

Dr. Tempo, clínico geral

Então, em pleno sábado à tarde, tentei iniciar um jogo de campo minado (sim, eu jogo) pra ver o tempo passar. Aproveitei e coloquei a minha lista completa de MP3 pra tocar, em modo aleatório. E foi por isso que eu apenas tentei iniciar o jogo -- ele foi surpreendido pelas músicas.

A primeira música que saiu foi "She", do Green Day. Me lembrou meus velhos tempos de início da adolescência. É divertido. Eu até fiz uma versão acústica dessa música uma vez.

Depois, veio o grande motivo pelo qual eu estou escrevendo isso. "A Trip to the Fair", do Renaissance, é fantástica. Ela começa de um jeito, vai a vários estágios diferentes e muda completamente. Delícia.

"A trip to the fair, but nobody was there."
- A Trip to the Fair [Renaissance]


Então me lembrei do meu chefe, que uma vez dissera ter ficado indignado com as pessoas que ouvem três acordes de uma música e a dizem ruim. Ele tem razão. "A Trip to the Fair" é um exemplo. Lá pelo meio da música, você nem imagina que a levada jazzística é a mesma música que começou com um piano frenético e galopante.

"A música é uma arte que acontece no tempo."
- Alberto, meu chefe


Como já dito e redito, o tempo é capaz de curar tudo. Até a preguiça dos ouvidos.


A título de curiosidade, as outras músicas que saíram até o fim da digitação deste artigo:

  • Jethro Tull - Velvet Green
  • Música das Esferas - O Poeta e o Rouxinol
  • Aerosmith - Walk This Way
  • Contriva - Forget About Nightshifts

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