28 de jul. de 2005

Suficiente

Às vezes, tudo o que eu quero é poder te olhar... com a mais pura das ternuras, e poder dizer aquela frase...

Dizer que brevemente serás a metade de minha alma... A metade? Brevemente? Não. Já agora o és, não a metade, mas toda. Dou te a alma inteira, deixas-me apenas uma pequena parte para que eu possa existir por algum tempo e amar-te.


Às vezes, tudo o que que quero é poder tocar a sua face com a palma da minha mão, como se um grande cobertor de sentimentos protegesse sua alma da frieza das pessoas. E, ao invés de calor, que se passasse o meu amor pelos meus dedos.

Às vezes, tudo o que eu quero é que você feche os olhos durante um abraço meu, para que você possa sentir todo o fluxo do universo ao nosso redor em convecção.

Às vezes, tudo o que eu quero é dizer que te amo sem ter medo de te afastar ainda mais de mim.

Às vezes, tudo o que eu quero é seguir a minha vida como se meu amor fosse de tal insignificância que eu pudesse viver pra sempre com ele, e somente eu saberia de sua existência.

Às vezes, tudo o que eu quero é trocar de lugar com você durante um infinitésimo de segundo, para que você possa sentir o que sinto, e que ecoaria por toda a eternidade...

Um comentário:

Mila disse...

=)
Lindo!
Eu poderia destrinchar as passagens que mais gostei, mas perderia a poesia...
=)
:*****