18 de out. de 2005

Um, dois, três. Quatro?

Às vésperas de meu aniversário, penso como é engraçado, porém bom, sentir que se está envelhecendo. Sentir que pegamos mais experiência, mais tato, mais cuidado conosco. Estou quase completando 300 meses de vida, e não posso dizer que sou experiente. Mas quero falar aqui especialmente dos amores que tive, e dos que tenho...

Meu primeiro amor era ingênuo. Eu acreditava que ela gostava de mim simplesmente porque me achava bonitinho. Era um amor pré-adolescente, que ficou platônico durante dois anos, até que resolvi mandar minha primeira -- e única! -- carta de amor. Ela ficou uma semana sem falar comigo depois disso. Achou que eu não sentia nada por ela, mas ela me provocara por dois anos, não aguentei. Eu dizia que estava me sentindo ridículo, mas citei Álvaro de Campos. Nunca chegou a se consumar nada.

Todas as cartas de amor são
Ridículas.
- Álvaro de Campos


Meu segundo amor foi o primeiro que se consumou -- ela também gostou de mim! Sem experiência, entrei de cabeça. Lembro-me que cheguei a chorar no primeiro beijo... Porque a gente estava se segurando já há algum tempo, e como sempre, fui o último a perceber. Tive porém o cuidado de tirar o medo dela de se envolver aos poucos, mas ao final ele se engrandeceu e me venceu. Foi um grande amor que perdi, e que me doeu.

Depois, a vida me aprontou uma. Me colocou um amor pra ver quase todo dia. Ela já estava com problemas nesse campo, e fui chegando devagarinho. Ela chegou a cogitar um relacionamento comigo... Mas hesitou, e eu fiquei esperando. A esta altura, eu já estava envolvido demais, mesmo tendo cuidado. E me orgulho de ter conseguido, com uma destreza desconhecida por mim mesmo, me desvencilhar do sentimento. Tenho muito apreço e carinho por ela hoje. Tenho ciúmes também, mas é normal em qualquer amizade.

E hoje... Não digo que tenho um novo amor, mas existe a possibilidade... E, com a experiência que a vida me proporcionou, não entrei de cabeça como das outras vezes, apesar de ser um eterno galanteador -- isso eu sempre serei. Estou com os pés no chão, mas confiante. E, como ela mesmo diria, e agora? Estou pronto para descobrir...

Um beijo pra você.

8 comentários:

Priska disse...

carinho e apreço mútuos! ;P

Gude disse...

Hahahaha!

Ana disse...

aaawwwhhhh.......

Daemon disse...

hmmm....

Priska disse...

rdvlwenb?

Anônimo disse...

ãããhhhnnn...
garotão batuta!

Anônimo disse...

carai véi, sabia que vc escrevia não, e bem!

gostei pra caramba desse texto, parabéns!

José

Gude disse...

Graaande Zé! Valeu fi! Volta aí mais veiz... :)