Três meia cinco (meia a cada quatro)
Hoje é dia de acordar com o sol.
Dar "bom dia" pra ele,
Vê-lo sorrindo na sua face,
Amarelando os dentes e os olhos.
Hoje é dia de cortar a grama.
Dia de colher as uvas e tomates.
De tirar o leite das cabras,
de fazer manteiga e coalhada.
Hoje é dia de tomar café quentinho.
Dia de sorrir ao ver os filhos.
De conversar animado na mesa,
Pra espantar o mau-humor da manhã.
Hoje é dia de arar a terra.
Dia de preparar as sementes,
Escolhendo os grãos a dedo.
Cada grãozinho uma esperança.
Hoje é dia de lucrar, de investir.
Dia de sentar e fazer as contas:
"Quanto gastei com isso e aquilo"?
Dia de confirmações e decisões.
Hoje é dia de quermesse na vila.
Dia do vestido de cetim da filha,
Pra impressionar o rapazinho.
Dia de redescobrir o tempo.
Hoje, o dia de ano é hoje
Amanhã! Amanhã já se terá passado
Mais uma das voltas do mundo...
E o ontem vai, finalmente, ser ontem.
7 comentários:
O tempo paaassaa, o tempo voooaaa...
e a poupança Bamerindos continua numa boaaaaa...
É a poupança Bameriiiindooos-dos-dos-dos!!!
Eita! :)
Por onde andará aquele gordão careca barbudo de óculos? :)
Enquanto seu dia foi de sorrir para o seu, de colher uvas, e tirar leite das vacas, o meu vai ser de muitos pensamentos, desespero... insônia... quero que amanhã termine.
Beijinhos
Heide, moça... É um desejo de que todos os dias sejam como esse. Porque às vezes o amanhã se junta com o ontem pra brigar com o hoje. Mas a gente briga de volta! :)
Os dias passam, mas nada muda.
No news is good news...
sucrilhos? eu li sucrilhos?
Ai, que fome!
(poema bacana, mocinho!)
oi Gude, lembra de mim? Vi o link do seu blog no orkut. Estou adorando ler seus posts. Tenho um blog também depois vc passa lá.
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